A campanha Agosto Lilás visa o enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher e tem como objetivo intensificar a divulgação da Lei Maria da Penha, sensibilizar e conscientizar a sociedade sobre o necessário fim da violência contra as mulheres.
Esse ano, o Agosto Lilás comemora os 17 anos da Lei Maria da Penha, que busca criar mecanismos para prevenir e frear as violências sofridas por tantas mulheres em nosso país.
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NO BRASIL
De acordo com o boletim Elas Vivem: dados que não se calam, divulgado em março de 2023 pela Rede de Observatórios da Segurança, 2.423 casos de violência contra a mulher foram registrados em 2022, 495 deles feminicídios.
São Paulo e Rio de Janeiro têm os números mais preocupantes, concentrando quase 60% do total de casos. Essa foi a terceira edição da pesquisa feita em sete estados: Bahia, Ceará, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão e Piauí, os dois últimos monitorados pela primeira vez.
A maior parte dos registros nos estados que fazem parte do monitoramento tem como autor da violência companheiros e ex-companheiros das vítimas. São eles os responsáveis por 75% dos casos de feminicídio, tendo como principais motivações brigas e términos de relacionamento.
DENUNCIE
Se você está sendo violentada ou conhece uma mulher que está sofrendo violência doméstica e familiar, peça ajuda!
Denuncie no Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher.
O serviço presta uma escuta e acolhida qualificada às mulheres em situação de violência, além de fornecer informações sobre os direitos da mulher, como os locais de atendimento mais próximos e apropriados para cada caso: Casa da Mulher Brasileira, Centros de Referências, Delegacias de Atendimento à Mulher (Deam), Defensorias Públicas, Núcleos Integrados de Atendimento às Mulheres, entre outros.
A ligação é gratuita e o serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, em todo território nacional, podendo ser acessado em outros países. São atendidas todas as pessoas que ligam relatando eventos de violência contra a mulher.
Camila Banhatto, da Sindicatos Online. Com informações de Governo Federal, Não Se Cale e Agência Brasil.