“Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar;
porque porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante é decidir.“
Cora Coralina
Após a realização da assembleia para a discussão da pauta de reivindicação de 2019, no segmento da terceirização, ocorrida em 18 de setembro, na qual tivemos uma participação ínfima, ficamos pensando se valia a pena continuar o trabalho por uma categoria que parece não entender a real necessidade de apoiar a luta realizada pelo SISDF.
Será que vamos esperar a entidade sucumbir, como tem ocorrido em alguns estados, e cair naquele senso comum do tipo éramos felizes e não sabíamos? Precisamos colocar a mão na consciência e ver o que estamos fazendo por nosso futuro. Qual o seu, o meu, o nosso papel frente à profissão? O que temos feito para crescer junto com os demais profissionais? Até onde queremos ir como secretário ou secretária? O que esperar do futuro?
Esses são questionamentos que lançamos para, na incerteza dos caminhos que temos pela frente, tentar com que a categoria “acorde” para o perigo que corre de perder seus direitos, como repetidamente, temos falado aqui e em todas as reuniões que participamos nas empresas/órgãos.
Afinal, não estamos preocupados ou pouco nos interessa se deixarmos de receber o vale alimentação, os salários diferenciados para técnicos, executivos e executivos bilíngues e demais benefícios conquistados com as assinaturas das Convenções Coletivas? Pois é isso que vai acontecer se o sindicato fechar. Você não acredita? Então busque a resposta com colegas em outros estados nos quais não existem mais as normas convencionais.
Assim, para evitar que isso aconteça, devemos contribuir com nossas entidades, inclusive participando das assembleias. O desmantelamento do sindicalismo brasileiro, como quer o empresariado, permite o enfraquecimento dos direitos sociais do trabalho, e traz prejuízo para todas as categorias. Com o profissional secretariado não seria diferente.
É necessário que tenhamos a consciência de que cabe a cada um de nós “decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar” como tão bem escreveu a grande poetisa Cora Coralina. É também fundamental que mantenhamos viva a chama da união, pois somente assim poderemos vencer os tempos ruins que se apresentam.
JUNTOS SOMOS MAIS FORTES!