EMPORDERAR, ENGAJAR, PERTENCER

Empoderar, engajar e pertencer são palavras bastante utilizadas e de muito sucesso no mundo do trabalho, que geram um diferencial e significam o resultado da realização profissional do trabalhador no exercício de suas funções.

O empoderamento está relacionado com a capacidade de cada pessoa de realizar ações para evoluir e buscar seu desenvolvimento pessoal e profissional. O engajamento em si é o ato de empenhar-se para realização de determinadas atividades, sendo elas profissionais ou não. Já o pertencimento é o sentir-se parte de um grupo ou organização e o que mais gera felicidade e o praticamos em todas as áreas de nossa vida, inclusive na empresa, onde passamos a maior parte de nosso dia.

Assim, com relação à profissão de secretariado, o que nos parece é que à época da regulamentação havia um maior sentimento de pertencimento. Muitas secretárias de todo país, (eram raríssimos os homens no movimento) lutaram incansavelmente pela profissionalização e algumas continuam, ainda hoje, nesse trabalho principalmente no que se refere à criação do conselho da classe. Há entre elas um senso de responsabilidade com a categoria, um envolvimento emocional, inconsciente e subjetivo.

Manter o engajamento dos trabalhadores na área de secretariado pode parecer uma coisa “simples e fácil”, mas não é bem assim. Esse só surge a partir do momento que todos compreenderem esses valores e se identificarem com eles. Por isso, precisamos desenvolver uma cultura que estimule a participação ativa dos secretários e secretárias no que diz respeito ao desenvolvimento profissional e envolvimento com seu representante, que é o sindicato.

Mas, para isso, é fundamental desenvolver uma série de ações para verificar qual o nível de comprometimento da categoria a fim de elaborar ações para aumentar a motivação e superar os desafios do dia a dia. Um profissional engajado é aquele que se sente profissionalmente realizado no exercício de suas funções, que as realiza com excelência e se preocupa com o futuro da profissão.

Portanto, é preciso perceber que, após a reforma trabalhista, o engajamento, o empoderamento e o pertencimento são imperativos para que haja a continuidade das conquistas obtidas. E isso só ocorrerá com a manutenção das entidades sindicais por meio da filiação e contribuições (sindical e assistencial) e a consequente valorização e reconhecimento do trabalho já realizado.